Ao longo do desenvolvimento de um negócio, muitos osbstáculos precisam ser ultrapassados. Mas por mais que existam estratégias de crescimento bem definidas, que possam trazer alguma previsibilidade para o futuro, fatores tanto externos quanto internos podem prejudicar o andamento do projeto. Principalmente no setor da tecnologia que em muitas ocasiões pode sofrer com falhas e vulnerabilidades. Resultando em problemas na infraestrutura e podendo causar grandes prejuízos nas empresas. De acordo com a pesquisa Global Data Protection Index – Cloud Environments 2020 promovida pela Dell Technologies 47% das empresas que tiveram algum problema em seu ambiente de TI. Como perda de dados ou ataques cibernéticos, por exemplo, tiveram complicações no desempenho de suas equipes. O que reforça a necessidade de possuir, além de um plano de contingência e redundância, uma estratégia de Disaster Recovery. Ideal para manter seu negócio online em caso de imprevistos.
O conceito de Disaster Recovery
Disaster Recovery (DR) consiste em uma série de ações que tem como objetivo recuperar dados e restaurar processos em caso de problemas eventuais. Podendo ser oriundos de crimes virtuais, falha humana ou até desastres naturais. Buscando sempre reestabelecer a normalidade com impacto mínimo e de forma ágil, tentando ao máximo preservar a produtividade da empresa.
Para que esse conceito seja eficaz em sua empresa será necessário traçar um plano de recuperação de desastres, ou Plano de Recuperação de Negócio (PCN), no qual mapeia todos os recursos de sua infraestrutura, analisa riscos, falhas ou vulnerabilidades que possam afetar o ambiente de TI de seu negócio. Além de criar uma estratégia definida que direcionará as medidas de recuperação de desastres a serem seguidas.
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Após uma completa análise de riscos, são definidas duas métricas dentro da estratégia de Disaster Recovery. Sempre com o objetivo de diminuir o prejuízo de sua empresa em caso de imprevistos. O Recovery Time Objective (RTO), que se baseia na identificação do máximo período em que todo ambiente ou apenas alguma aplicação pode ficar indisponível, dependendo do tamanho da falha, por exemplo, 15 minutos ou 1 dia. E o Recovery Point Objective (RPO), que define uma quantidade mínima de informações que precisam ser recuperadas de modo a diminuir o impacto do incidente em seu negócio. Ou o quanto de informação o negócio aceita que seja perdida. Com essas definições, será possível saber com maior precisão de quanto tempo sua empresa necessitará para corrigir o problema.
Baseado nessas métricas, que são definidas em conjunto com a equipe de Tecnologia, adicionamos ao plano ações como ter servidores de backup. Além de ter um plano de backup para recuperar o ambiente em determinado tempo.
É importante ressaltar que o Disaster Recovery precisa ser visto como uma medida preventiva e recuperativa. Por isso é importante possuir uma estratégia bem detalhada para a recuperação de desastres. Devendo conter ferramentas que tem o objetivo de garantir a segurança dos dados de sua empresa. Bem como medidas que irão minimizar os riscos de falha humana que podem trazer vulnerabilidades em suas informações.
O advento do uso de Cloud Computing facilita muito a criação e eficiência de seu plano de Disaster Recovery. Pois além da facilidade de distribuição geográfica, é possível manter sua contingência desligada para alguns cenários, o que leva o custo com a infraestrutura redundante, próximo de zero. Uma vez que você paga apenas pelo que utilizar.
Assim será possível diminuir o perigo de ameaças contra seu ambiente de TI e por consequência evitar prejuízos.
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