A MONOUSO nasceu para atender os segmentos de varejo e food service com embalagens descartáveis de alta qualidade. Com produtos que são comprovadamente atóxicos, biodegradáveis e recicláveis, a empresa vem desenvolvendo soluções para servir ou transportar os mais diversos tipos de alimentos e bebidas.
Atuando há mais de 15 anos neste mercado, atende clientes em todo Brasil com agilidade, qualidade e personalização dos produtos.
A Darede, empresa parceira Advanced AWS, conta com uma série de profissionais altamente capacitados, e por isso foi convidada para participar desse projeto. A experiência em migração e sustentação em Instituições Financeiras também foi um fator preponderante para o convite. (veja também o case do grupo Mirae Asset)
O Desafio:
O FIREBIRD, é um dos serviços utilizados pela Monouso como fonte de dados para o ERP principal, sistema crítico e utilizado para as mais diversas funções como controle de estoque, controle de pedidos, emissão de notas e vendas, serviços essenciais para o funcionamento do negócio. Em constantes mudanças, a Monouso viu a necessidade de atualizar de sua infraestrutura para comportar o aumento das operações, utilizando a tecnologia como aliada nesta evolução. Neste cenário havia a necessidade de aproximação da aplicação de ERP do Banco de dados, até então já posicionado em nuvem, porém apresentando grande latência e lentidões constantes aos usuários. Além da necessidade de um processo de readequação bem rápida, uma das grandes preocupações era que a nova estrutura pudesse entregar performance, escalabilidade, além de reduzir os custos garantindo a sequência das operações de forma segura. Desafios e pontos de atenção deste cenário:
- Servidor de banco de dados exposto para internet e sem as devidas práticas de segurança aplicadas;
- A aplicação de ERP era instalada de forma descentralizada em cada uma das estações;
- A comunicação entre o cliente ERP e o banco de dados ocorria de forma insegura;
- Usuários reportavam lentidões de até 10 minutos para realização de operações cotidianas utilizando o ERP;
- Falta de espaço em datacenter e alta disponibilidade para a solução;
- A solução para este cenário precisaria simplificar a gestão de licenciamento com softwares para acesso remoto;
- Abaixo uma descrição do ambiente de aplicações e banco de dados da estrutura a ser migrada:
- Máquina virtual executando o Windows Server 2012 R2 + Firebird como banco de dados;
- Servidor Windows Server 2012 R2 VM para aplicação ERP.
- Utilização do APPSTREAM 2.0 para apresentação da aplicação de ERP, centralizando também o versionamento e as atualizações;
- Utilização de estrutura de comunicação, segurança, eliminando a necessidade de exposição do ambiente de banco de dados para conexão de clientes externo;
- Aproximação da aplicação do servidor de Banco de Dados;
- Redução e otimização de recursos na AWS;
- Isolamento de tráfego e comunicação entre a aplicação de ERP e o banco de dados, reduzindo os riscos de segurança ao ambiente;
- Amazon AppStream 2.0:
Windows Server 2016 – stream.standard.medium (On-Demand) - Instâncias EC2:
Windows Server 2016 – EC2: t3.medium - Uso de Amazon EBS para armazenamento:
Foi utilizado 1 volume EBS de 150 GB na região de Norte Virgínia. - Backup de instância via Life Cycle da Instância Amazon EC2:
Todas as instâncias EC2 receberam tags para realização de backups automáticos via Life Cycle, e políticas de retenção em S3 foram configuradas para retenção de até 7 dias de snapshots seguindo solicitação do cliente. - Backup do banco de dados:
As rotinas de backup do ambiente de banco de dados foram atualizadas, porém continuaram utilizando ferramenta de backup de terceiros já contratada por escolha do cliente no momento da implementação. - Região AWS:
Hospedagem de serviços da região AWS Norte Virgínia devido à baixa latência de comunicação entre APPSTREAM e aplicações e reduções de custo com recursos computacionais. - Monitoramento:
O monitoramento incluso via AWS Cloud Watch foi configurado para todas as instâncias. - Ganhos de performance em até 90 % em relação ao ambiente anterior. As operações realizadas dentro do ERP reduziram em mais de 4 minutos;
- Gestão de acessos segura. Foram configurados acessos de aplicação e usuários via IAM seguindo as melhores práticas;
- A gestão da aplicação de ERP ficou mais simples, ocorrendo de forma centralizada e com controle de versões dentro do APPSTREAM 2.0;
- Redução de incidentes e casos relacionados a indisponibilidade do ambiente crítico por limitação de recursos;
- Agilidade na alocação de recursos de acordo com as necessidades de negócio;
- As operações dos usuários internos no ERP passaram a ocorrer de forma segura diretamente pelo APPSTREAM 2.0 sem a necessidade de exposição dos serviços;
- Migração do ambiente de banco de dados atualmente usando FIREBIRD para uma solução mais robusta como Amazon RDS em Multi-AZ;
- Habilitar serviço de AWS Backups para melhoria do plano de backups e armazenamento;
- Implementação de solução de diretório para gestão eficiente de usuários com acessos aos recursos de negócio;
- Implementação de controles para consumo de recursos com o desligamento de Fleets automaticamente via funções Lambda + Life Cycle Manager;
A figura 1 é um diagrama macro da solução até então utilizada pela Monouso:
Arquitetura e Implantação
Baseando-se nos elementos apontados acima, a Darede planejou e arquitetou o ambiente para utilização do AWS APPSTREAM 2.0 como ferramenta principal de acesso ao ERP, migrando também o servidor de banco de dados para uma região AWS próxima a aplicação. A Monouso entendeu desde o princípio as limitações e dificuldades da migração deste ambiente crítico em um curto período e adaptação de seus serviços para o correto funcionamento em nuvem.
A decisão de uso do APPSTREAM 2.0 foi alinhada aos diversos benefícios apresentados na AWS tais como o acesso a serviços por demanda, escalabilidade, alta disponibilidade e redução de custos com licenciamento, que proporcionariam ao negócio um aumento expressivo de performance nas operações.
Abaixo estão as definições e funcionalidades da solução proposta para a Monouso, em execução na AWS:
A figura 2 é um diagrama macro da solução proposta para a Monouso, que busca descrever o ambiente final:
Dimensionamento de Recursos
O dimensionamento de recursos na AWS foi realizado com base em métricas de performance, dados de monitoramento local do cliente e características de consumo dos serviços envolvidos. Para conexão dos usuários foi feito dimensionamento de acordo com a quantidade de sessões persistentes dentro da janela de produção, além do histórico das máquinas utilizadas, métricas de monitoramento e características informadas pelo fabricante como: Tipo de formatação de blocos, segregação de bases de sistema, alocação de memória e processamento.
Para composição deste cenário, os seguintes serviços e funcionalidades AWS foram utilizados como solução proposta e apresentada para a Monouso:
Modelo de Serviços AWS
Uma vez que a estratégia de migração já contemplava a otimização e desligamento das instâncias na AWS, foi considerado o modelo On-Demand para o cenário, opção sinalizada e discutida com o cliente.
Resultado
Ao término do projeto, a Monouso passou a contar com um ambiente seguro, estável, escalável e unificado a conta de produção AWS já utilizada. Outro benefício foi o aumento de performance devido a utilização de tecnologias de processamento de última geração, sem a necessidade de investimentos paralelos para gestão de software. Abaixo uma listagem dos benefícios e resultados desta implementação:
Futuro
Com o aumento do uso de recursos, estamos estudando: